Desculpa se não paro de recordar as imagens que a minha imaginação criou ontem, onde tu estás, com alguém
que não seja eu, alguém mais especial do que eu poderei ser um dia para ti, alguém que
não precisa de dedicar-te textos porque dedica-os pessoalmente a ti a toda a
hora e dá-te o verdadeiro significado do amor. Porque o amor são acções e não palavras que nem chegam ao seu destinatário.
Tento fugir dessa imagem, tento desesperadamente não pensar
nos meus olhos encharcados quando cheguei ontem a casa ou como estiveram todo o
dia de hoje, por o destino me ter deixado assim.
O meu mundo desmorona-se, não são ciúmes pelas imagens que a imaginação
cria na minha cabeça, porque ciúmes era renegar a tua felicidade e isso nunca
irei fazer, mas é uma dor relacionada com o que sou e com o meu futuro, porque
a única ilusão que sustentava as outras era mostrar-te que poderia ser alguém
especial, mas nunca irei conseguir fazer isso.
O que sou entra em negação, a pensar que não presto, e a
razão deixa a cabeça um caos, sem motivos para sair desta depressão.
Quando tento esquecer isso e pensar só com o coração sinto a
dor no peito que ficou e a razão volta.
Tentarei fechar os olhos para imaginar o mar, a praia e os
momentos em que estive sozinho com o Sol, nas dunas, nos dias de Verão, para tentar encontrar
forças sobrenaturais, porque as minhas enchem-se de lágrimas. Tudo me diz para desistir de viver, mas tentarei encontrar razões para viver ainda mais forte.
Desculpa te amar tanto. Porque será só contigo que os meus
sonhos poderão ser reais, nunca haverão duas pessoas com o mesmo sorriso, com o mesmo olhar, com a mesma maneira de pensar que tu tens. Nunca poderei trocar de coração!
21 JAN, 2017 0
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